domingo, 6 de fevereiro de 2011

Estudo Bíblico sobre o aborto

O ABORTO E A VISÃO BÍBLICA


Obs.: É muito importante que você leia o aviso que consta nas últimas linhas desse texto. Tenho certeza que será de grande utilidade e esse aviso não é baseado apenas na visão bíblica. Portanto, por favor, leia ATÉ O FIM.


Deus criou o homem e a mulher, abençoou-os e disse-lhes: «Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a... “E viu Deus tudo quanto tinha criado, e eis que era muito bom» (Gn 1:28, 31).

Verificamos desde logo que a reprodução era um dos propósitos da criação do homem por Deus. Por outro lado, não lemos em passagem alguma que o homem tenha o direito de matar o seu semelhante - aliás, um mandamento é «não matarás» (Êxodo 20.13, Rom.13:9).

Ora, a criança que está no ventre da mãe é um ser com identidade própria. Sabia que o primeiro órgão a ser formado no feto é o coração? E que o coração começa a bater 21 dias após a concepção ? Neste sentido, quem aborta está a assassinar um ser humano criado por Deus.

A VIDA: DIREITO INVIOLÁVEL

Quem tem poder para tirar a vida? É porventura o homem quem pode decidir o futuro de outro seu semelhante quanto ao momento da sua morte? Lemos em 1.ª Samuel 2:6 que a autoridade para decidir o momento da morte de alguém pertence exclusivamente a Deus: «O Senhor é que tira a vida e a dá: faz descer à terra e faz tornar a subir dela».

Lemos por outro lado no Salmo 139:13 que é o Senhor Quem opera a formação de um ser vivo, e que o faz mover no ventre de sua mãe: «Pois Tu formaste o meu interior; Tu entreteceste-me no ventre da minha mãe».

Neste verso, a proteção e a possessão de Deus e o Seu poder criativo são extensivos à vida pré-natal. Este ensino torna impossível considerar o embrião ou feto como «simples pedaço de tecido». O mínimo que alguém pode dizer é que no momento da concepção já existe um ser humano em potencial (melhor, um ser humano com potencial), o qual é sagrado e de valor, à vista de Deus, evidenciado pelo Seu envolvimento pessoal.

A PASSAGEM DE ÊXODO 21:22,23

«Se alguns homens pelejarem e ferirem uma mulher grávida, e forem causa que. Aborte, porém se não houver morte, certamente será multado... “Mas se houver morte, então darás vida por vida»

Esta é a única passagem que na Bíblia aborda diretamente o tema do aborto e tem sido apresentada como justificação para a aceitação do aborto. Trata-se de um caso em que o aborto é provocado, mas como que acidentalmente. Se uma mulher perdesse o filho, havia apenas uma indenização: se a mulher morresse também, quem a ferisse teria de pagar com a sua vida. Para quem defenda o aborto, a dedução que é feita é que, visto só haver indenização no caso de aborto, isso significaria que o feto não teria alma, que apenas seria ganha ao nascer. Levando um pouco mais adiante este pensamento, concluiríamos que o aborto induzido seria biblicamente permitido. Ora, isso seria forçar a aplicação da lei do Êxodo, que trata de um aborto acidental, e não induzido, o que são duas coisas absolutamente distintas: uma, é acidentalmente alguém provocar o aborto a outrem, outra, e com consentimento da mãe, provocar-se o aborto. Todavia, mesmo acidental, lemos que em tal caso havia uma sanção, o que denota a gravidade desse aborto acidental, precisamente porque estava em causa a vida.

E SE... NASCER... DEFORMADO?

Esta é uma desculpa apresentada para se considerar a hipótese do aborto, que aliás, a nossa Lei atualmente já prevê.

Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. Assim sucede por exemplo quando a criança nasce com deformações encefálicas anormais (cérebro). Geralmente, a criança morre passados poucos minutos depois do parto.

Mas, mesmo que haja seguros motivos de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para se aceitar o aborto? Vejamos o que a Palavra de Deus nos diz a este respeito: «Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo ou o que vê, ou o cego ? Não Sou Eu, o Senhor?» (Êxodo 4:11). «E passando Jesus, viu um cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: "Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego“?”Jesus respondeu: “Nem ele pecou nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus”» (S. João 9:1-3).

A resposta da Bíblia é clara. Aceitar a morte de crianças ainda não nascidas conduz a aceitar também a eutanásia infantil, isto é, o homicídio de bebês recém-nascidos que sejam doentes ou deficientes. E a aceitar isto, não faltaria muito para aceitar também a eutanásia dos inválidos, idosos e todos os que, independentemente da sua idade, não possam cuidar de si mesmos ou se sintam à parte da sociedade. Se se entender que o universo se formou por acaso e que o homem é descendente duma criatura pré-histórica, não há razão para se preocupar com a vida humana. Mas, sabendo que o homem foi criado e que tem um destino especial diante do Seu Criador, então concluiremos que a defesa da dádiva divina, que é a vida humana, é de fato inalienável.

O FETO TEM ESPÍRITO ?

(...)e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe.(Lucas 1:15)

Pode dizer-se que a criança já no ventre da mãe tem vida, «dá pontapés» e reage.

Importa atender para o que a Bíblia diz:

«Antes que te formasses no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei» (Jer.1:5). «Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe» [ora, para ser em iniqüidade, tinha que ter espírito; se assim é, mesmo morrendo por aborto, só pela obra de Jesus pode ir para o céu !...] (Salmo 51:5). «O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome;... “O Senhor me formou desde o ventre para seu servo...» (Isaías 49:1, 5). Lemos ainda no Salmo 139: "Pois Tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. “Os Teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles”.

SURGINDO UMA JOVEM SOLTEIRA GRÁVIDA, QUAL A POSIÇÃO DA IGREJA?

Evidentemente que não se deve aconselhar o aborto, antes o mal deve ser remediado logo que possível. Em primeiro lugar, a jovem deve arrepender-se do pecado cometido e, se possível, casar-se para evitar outros problemas. A Igreja neste ponto tem um papel importante no aconselhamento com a Palavra de Deus e com informações das mulheres casadas experientes e ainda no conforto e acompanhamento.

RELAÇÕES SEXUAIS ANTES DO CASAMENTO

São completamente ilícitas. Mesmo quando o casamento já está marcado e os jovens se encontram noivos. Lemos que quando Isaque encontrou Rebeca, não a levou para a sua tenda, antes a levou para a tenda de sua mãe. Só quando se casaram é que Isaque a levou para a sua tenda (Genesis 24:67). Relativamente à data do casamento, devemos obedecer às autoridades, pelo que 2 jovens encontram-se casados perante DEUS, não quando considerem ou quando haja cerimônia religiosa, mas quando se encontram casados oficialmente, perante as autoridades. Se, contudo houver uma cerimônia religiosa, devem esperar até à mesma onde ali são apresentados perante DEUS.

PARA QUEM JÁ ABORTOU

No Salmo 32 David expressou a miséria e profunda tristeza que sentiu enquanto tentava esconder o seu pecado em vez de o confessar. Depois ele disse: "Confessei-Te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Confessarei ao Senhor as minhas transgressões e Tu perdoaste a maldade do meu coração». Reconhecendo que era o único meio de escape, David confessou o seu pecado ao Senhor. Foi uma confissão de confiança, dado que David sabia que havia perdão em Deus (Salmo 130:4)!

O apóstolo João escreveu para crentes que disse: "o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado... “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça» (IJoão 1:7,9). Notemos que Ele não disse que «nos perdoava à exceção do pecado da imoralidade e do aborto», mas de todo o pecado.

Deus não nos trata segundo os nossos pecados, antes tira completamente da Sua Mente os nossos pecados confessados (Salmo 103:10-12). Porém Deus perdoa apenas a quem esteja arrependido e confesse o seu pecado. O perdão de Deus não é, todavia justificação para, sabendo que é pecado, abortar para depois pedir perdão.
Quando o filho de David, o resultado da sua relação imoral com Batseba morreu, David não receou que o filho estivesse à espera para acusá-lo. Antes pelo contrário, o filho tornou-se um símbolo de esperança de que um dia os dois, pai e filho, seriam unidos nos céus na presença de Deus. David declarou em 2SAMUEL 12:23 - "Eu irei a ele". Deus perdoa, sim, e com o perdão de Deus, "temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5:1).

Um comentário:

  1. oi querida consegui,e muito bom esse trabalho,maravilhoso...fiko feliz vc realmente trabalha pra DEUS...te amo...bjosss

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